quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Divisao na igreja???

Em meio à grande festa de aniversário, o pastor assembleiano bateu no peito e orgulhosamente afirmou: "Esta igreja não é fruto de divisão nem de invasão!"

Parece-me que ele desconhece a história da própria igreja que preside (ou quer apagar alguma mácula ou memória do passado). Pior, parece-me que ele desconhece a própria história das Assembléias de Deus no Brasil. Pode inclusive, estar entorpecido pelo desejo de ser diferente, de estar acima da média, de ser melhor do que os seus pares, de ser-mais.

As Assembléias de Deus no Brasil nasceram de uma divisão. A história é clara. Não há nenhum demérito nisto. Em nada este fato diminui o trabalho dos pioneiros, nem de todos aqueles que contribuíram e contribuem para o crescimento da igreja.

O problema do surgimento ou criação de uma igreja não é ter sido resultado de uma "divisão", mas, da causa da divisão.

"Deus, não é Deus de divisão!", bradam alguns. A questão é: de qual divisão Deus não é Deus? Será que estes tais já leram o texto bíblico abaixo:

"Tendo Roboão chegado a Jerusalém, convocou toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil homens escolhidos, destros para a guerra, para pelejarem contra a casa de Israel a fim de restituírem o reino a Roboão, filho de Salomão. Veio, porém, a palavra de Deus a Semaías, homem de Deus, dizendo: Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá e de Benjamim, e ao resto do povo, dizendo: Assim diz o Senhor: “Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa porque de mim proveio isto. E ouviram a palavra do Senhor, e voltaram segundo o seu mandado.” (I Rs 12.21-24)

Deus declara em sua palavra que a divisão das tribos foi provida por ele. A versão Revista e Corrigida de Almeida diz "eu é que fiz esta obra". A tradução NTLH relata "foi porque eu quis".

Não é a divisão em si mesma, mas são as causas que promovem uma divisão que importam, que sinalizarão se é necessária ou não, se é aprovada (ou tolerada) ou não por Deus. No caso do texto citado acima, a divisão foi resultado da arrogância, loucura, prepotência e orgulho de Roboão, que o levou a oprimir o povo de Israel (1 Rs 12.1-20).

A postura de Roboão é imitada atualmente por muitos líderes de igrejas no Brasil e no mundo. São agentes opressores que acabam promovendo divisões. No fim, para livrar a cara, chamam os que não suportam ou se indignam com a opressão de rebeldes e facciosos.

No Novo Testamento encontramos um caso clássico de divisão:

"Decorridos alguns dias, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar os irmãos por todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor, para ver como vão. Ora, Barnabé queria que levassem também a João, chamado Marcos. Mas a Paulo não parecia razoável que tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os tinha acompanhado no trabalho. E houve entre eles tal desavença que se separaram um do outro, e Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. Mas Paulo tendo escolhido a Silas, partiu encomendado pelos irmãos à graça do Senhor. E passou pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas." (Atos 15. 36-41)

Isso mesmo, Paulo e Barnabé se desentenderam e se separaram. Até homens de Deus se desentendem e se separam. Cada um seguiu o seu caminho. Qual dos dois foi o rebelde? Qual dos dois deixou de ser abençoado por Deus em razão da "divisão"?

Estou aqui fazendo apologia a qualquer tipo de divisão? Deus me guarde disso! Sei que há milhares de divisões promovidas e mantidas por Satanás e seus demônios. Há ainda outras divisões, resultado do desejo cego de alguns homens pelo poder ou para tirar alguma vantagem pessoal da situação. O que afirmo, é que usar o termo "divisão" de forma imprópria, para justificar um sentimento de orgulho pessoal e o desejo de parecer melhor que os outros, é uma falácia e um auto-engano.

E o que falar da Reforma Protestante? O racha no catolicismo romano, promovido pela coragem de Lutero, em face de opressão e aos absurdos doutrinários da liderança católica, do qual todos nós protestantes, de alguma forma somos fruto.

Mas como falava, as Assembléias de Deus no Brasil nasceu de uma divisão ocorrida na Igreja Batista de Belém, no dia 13 de junho de 1911. Uma divisão causada pelo fato de um grupo de dezoito irmãos afirmarem publicamente que criam no Batismo com o Espírito Santo, evidenciado pelo falar em outras línguas. Este fato causou a expulsão do grupo, juntamente com os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren.

Alguém pode afirmar "mas eles não dividiram a igreja, foram expulsos da mesma". Esta afirmação é uma tentativa de atenuar os fatos. Mas por qual razão foram expulsos? Foram expulsos em razão de não negociarem a verdade de Deus. Foram expulsos por não se renderem a pressão sofrida. Foram expulsos por suas convicções inabaláveis.

Para muitos, os nossos pioneiros são os responsáveis diretos pela cisão naquela igreja. São tidos por rebeldes, juntamente com os dezoito irmãos que de lá saíram. O grupo de "rebeldes" cresceu e tornou-se a maior denominação evangélica do país.

Nenhum líder assembleiano, cuja história da chegada e fundação da igreja no Estado ou região está ligada aos acontecimentos em Belém, pode bater no peito e dizer que sua igreja não surgiu de divisão. Se escapar de Belém, acaba não escapando da Reforma.

Milhares de irmãos, das mais diversas denominações ou Convenções no Brasil, são chamados de rebeldes, tratados com indiferença, vistos como "leprosos e impuros", "crentes de segunda , terceira, quarta... categoria", por congregarem em igrejas que surgiram da opressão e da arrogância de líderes inchados, sectários, pretensiosos, vaidosos e pedantes, que não respeitam o próximo, não sabem conviver com diferenças de opiniões, que não conversam e discutem, que tentam impor a força os seus caprichos ou pontos de vistas. A postura desses líderes, não apenas gera divisão, mas fomenta, alimenta e perpetua as já existentes.

Da próxima vez que for falar de "divisão", em vez de acusações irônicas e iradas, seja mais prudente e cuidadoso. Deus pode estar diretamente envolvido neste negócio! Em vez de perder tempo e energia com isto, vá pregar o evangelho e cuidar com temor e respeito de suas ovelhas.

Quem sabe, fazendo assim, não se evita uma nova "divisão"?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

1° Post

Segue como primeiro Post, uma palavra do amigo e Pastor Enzo Perondini.

o Impacto da Shekná

Texto 2 Cr 7.1-3

Nós estamos vivendo os últimos tempos da igreja de Jesus Cristo aqui na terra.

E porque Jesus esta voltando, para resgatar a sua noiva, o inimigo da igreja e inimigo das nossas almas, tem se levantado furiosamente.

Nesses últimos tempos coisas terríveis têm acontecido por causa dessa fúria.

São doenças, fome, pestes, guerras, crises, calamidades, catástrofes, malignidades terríveis, e esses são os indícios de final dos tempos que Jesus nos alertou em Mt 24.

E essas situações vão somatizando, aliadas a quadros de opressões que o inimigo cria a cada dia contra nós, pois o seu papel é esse matar roubar e destruir (Jo 10.10).

E uma das maiores armas e mais eficazes que ele usa é o desanimo.

Ele sempre vai tentar nos desanimar, entristecer, nos abater, e ás vezes usa até mesmo as pessoas mais chegadas e mais próximas de nós, nossos familiares e irmãos da igreja.

Nós estamos em guerra, e a única maneira de vencermos essa guerra é sermos impactados pelo poder de Deus, sermos cheios de sua Glória. (shekná)

A intenção do diabo não é te destruir é de te abater, técnica esta que os exércitos usam em guerra, pois quando um soldado é ferido, os outros têm que ser mobilizados para cuidar do ferido.

Mas Deus quer lançar tudo isso por terra, porque quando a Glória do Senhor se manifesta em sua vida acaba o desanimo, acaba a tristeza, acaba o abatimento de espírito!

Davi um homem segundo o coração de Deus, que teve muitas falhas e muitos erros, mas que sabia lidar bem com essas situações, pois tinha um coração quebrantado e contrito.

Também tinha um coração grato ao Senhor, pois ele sabia que tudo o que era e tinha veio através das bênçãos do Senhor.

Davi nesse período tinha sido bem sucedido em tudo, rei, rico, inteligente, bom músico, poeta e salmista.

E para agradecer a Deus teve o desejo de construir o templo, mas o Senhor não quis que Davi construísse por ser homem de guerra, e haver derramado muito sangue.

Porém o Senhor permitiu que o seu filho e sucessor, Salomão, construísse esse templo. (1 Cr 28.2-7)

Davi e todo o povo ofertaram o que tinham de melhor para essa construção. ( 1 Cr 29.1-17)
E Salomão construiu esse templo.

Na consagração desse templo quando Salomão orava, o texto nos declara que a Glória do Senhor encheu aquela casa.

E a boa noticia é que quando você ora e quando esta em união (Sl133), a mesma nuvem de Gloria que encheu o templo de Salomão, enche o nosso templo e enche a sua vida.
E quando a Glória de Deus encher a sua vida, não vai haver lugar, espaço, para tristeza, desanimo, cansaço.

E sete coisas acontecem quando essa nuvem de Glória enche a sua vida:

1- Benção que acontece, Espírito de doação. (2 Cr7.4)
Quando somos impactados pela Shekná, nós passamos a ter um coração generoso, nasce um espírito de doação.
Porque é melhor dar do que receber (At 20.35)

2- Benção Você se posiciona (fica na posição certa) (vs 6)
Os sacerdotes estavam em pé posicionados, Deus te quer em pé, e não derrubado.
Quando você é envolvido pela nuvem de glória do Senhor você vem para o centro de Sua vontade.

3- Benção Tempo de festa (vs 8)
Deus quer trocar vestes de tristeza por óleo de alegria (Is 61)
Quando você está cheio da glória do Senhor você está cheio dos frutos do Espírito Santo, e um dele é alegria.
E você vai começar a celebrar, fazer muita festa, e a festa esta só começando, e vamos dar risada do diabo, porque acabou o tempo em que ele fazia festa com você, e com sua família.

4- Benção é ter aliança (vs 12)
O Senhor estava fazendo uma aliança com Salomão, e quando estamos debaixo dessa nuvem o Senhor estabelece esta aliança conosco.
Ef 1.4; Jo 15.16: Ro 8.31-39

5- Benção é renovar a aliança (vs 14)
Nos somos falhos, erramos, mas quando estamos debaixo dessa nuvem de Glória Deus renova a aliança, porque Deus é misericordioso.
Não importa o quanto erramos, o quanto estamos distantes de Deus, Ele sempre esta com sua Poderosa mão estendida para nos levantar, e uma folha em branco para começarmos a escrever uma nova história, Ele lança os nossos pecados no mar do esquecimento (Mq 7.19).

6- Benção Confirma as suas promessas (Vs 18)
Porque Deus não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa (Nm23.19; 1Sm 15.29)
Todas as promessas que Deus tem para conosco, Ele vai cumprir. Deus é fiel a sua palavra e as suas promessas.

7- Benção que acontece quando você é impactado pela Shekná O senhor te estabelece ministerialmente (Is 6.1-8)
O ministério de Isaias foi dividido em duas partes antes e depois do impacto da Shekna.
A Shekna é um divisor de águas nas nossas vidas.
Antes da shekná, Isaias por ser pertencente à família real, ter sangue azul, trazia palavras duras ao povo, e não se incluía nelas, era um fariseu daquela época.

Mas depois desse encontro com a nuvem de glória do Senhor, seu ministério foi transformado.

E Deus quer transformar as nossas vidas nos impactar com sua Shekna, levantar pastores, profetas, evangelistas, mestres, apóstolos, homens e mulheres cheios do seu Espírito e cheios do seu Poder.

Nós estamos em guerra! E a guerra é, o diabo querendo povoar o inferno e nós queremos povoar o céu!

Vamos nos encher desse poder, e fazer a diferença, você foi chamado para ser impactado e impactar,Deus conta conosco, somos o seu exército, levante a tua bíblia e vamos em frente, ninguém pode parar o agir de Deus em nossas vidas.